terça-feira, 29 de setembro de 2009

Notícia Extraordinária para os Téc. Imob. Ortopedica



NOTÍCIA EXTRAORDINÁRIA

Aconteceu - 04/09/2008 13h36
Câmara aprova regulamentação para técnico em gesso.

Gilberto Nascimento Sandro Mabel:
cursos terão de ser reconhecidos pelo poder público e devem durar, no mínimo, dois anos.
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou nesta terça-feira (2) o substitutivo do deputado Sandro Mabel (PR-GO) ao Projeto de Lei 1681/99, que regulamenta a profissão de técnico em imobilização ortopédica, também conhecido como técnico em gesso hospitalar. Como o texto tramitou em caráter conclusivo, será remetido agora ao Senado. A proposta original é de autoria do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP).Segundo o relator, o substitutivo foi apresentado para corrigir erros de técnica legislativa e algumas incorreções legais. O texto aprovado na CCJ detalha as atividades que poderão ser executadas pelos técnicos em imobilização, como confecção e retirada de gessos, faixas e trações. Determina ainda que o profissional deverá ter o segundo grau completo e formação específica de, no mínimo, dois anos. Atualmente é comum encontrar cursos com duração inferior.
A jornada de trabalho será definida pelas convenções trabalhistas celebradas entre o sindicato e os representantes dos hospitais e clínicas.CursosO substitutivo disciplina também o funcionamento das escolas de formação dos técnicos, que deverão ser reconhecidas pelo poder público, ter instalações satisfatórias para ministrar as aulas teóricas e práticas, e possuir corpo docente qualificado. Os professores serão coordenados por um médico ortopedista e por um técnico em imobilização ortopédica. As escolas emitirão os diplomas de habilitação profissional, que terão validade em todo o País.Para ter acesso ao curso, o interessado deverá ser aprovado no exame de saúde previsto no parágrafo único do artigo 46 do Decreto 29.155/51. Com isso, fica proibida a admissão de pessoas com pele seca, com tendência a fissuras, e com problemas de visão não corrigíveis por lentes.Íntegra da proposta: - PL-1681/1999 Notícias anteriores: Trabalho aprova profissão de técnico em imobilização
Reportagem - Janary JúniorEdição - Natalia Doederlein
Agência CâmaraTel. (61) 3216.1851/3216.1852Fax. (61) 3216.1856E-mail: mailto:%3Cspan Alô Alô, técnicos de imobilização ortopédica em todo o pais, aprovamos o nosso projeto de Lei 1681/99 por unanimidade na câmara dos deputados na CCJC (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania). Agradecemos ao deputado Arnaldo Faria de Sá pelo empenho da nossa causa, esse e mais um grande feito desse atuante parlamentar defensor das causas sociais.
Essa é mais uma grande vitória da ASTEGO e de toda a categoria.

Apartir de 09/09/2008 nosso Projeto de Lei Federal 1681/99 que dispõe da nossa regulamentação profissional, vai ser encaminhado ao Senado Federal para aprovação.
O tempo de tramitação no Senado é de 180 (cento e oitenta) dias.
Posteriormente será encaminhado ao poder Executivo, o Presidente da República tem 15 (quinze) dias para sancionar ou vetar nosso projeto.
Esse período é extremamente delicado que requer muita UNIÃO, MANIFESTAÇÃO e ORAÇÃO para que tenhamos êxito nessa fase conclusiva.

PARABÉNS COMPANHEIROS (AS) PELA CONQUISTA, UNIDOS SEREMOS FORTES,


Um abraço fraternal,

Aylton Reis
Presidente Nacional da ASTEGO

Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim;
por isso que ele está à minha mão direita, e nunca vacilarei.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Profissionais Técnicos de Imobilizações Ortopedica

Técnicos em imobilização ortopédica pedeminclusão no dissídio do Sinsaudesp
Em reunião realizada na sede central, na última semana, o presidente da Astego, Aylton Fernandes dos Reis, levou aos diretores do Sinsaudesp o pedido de inclusão desses profissionais da saúde no dissídio da categoria a ser negociado no próximo ano com os sindicatos patronais. Foi solicitada ainda pelo dirigente da Astego a iserção de itens específicos, como piso salarial de R$ 1.200,00, 20% de adicional noturno, além da obrigatoriedade de cursos reconhecidos, com carga horária de 690 horas e, após a conclusão, credenciamento na Astego ou Sinsaudesp. Que fique convencionado que a representação dos técnicos em imobilização ortopédica seja de exclusividade do Sinsaudesp.
As cláusulas específicas serão também complementadas com a garantia de todos os itens da convenção coletiva do Sinsaudesp, como cesta básica, auxílio-creche, estabilidade às vésperas da aposentadoria, entre outros. Participaram da reunião com o dirigente da Astego os seguintes diretores do Sinsaudesp: Dr. Joaquim José da Silva Filho, secretário-geral, Dr. José Sousa da Silva, vice-presidente, Ademar de Barros Bezerra, diretor de Relações Públicas, Milton Gomes da Silva, diretor de Cultura e Geraldo Isidoro de Santana, 2º vice-presidente.

Títulos
3226 - 05 Técnico de imobilização ortopédica - Técnico em aparelho gessado, Técnico em gesso
hospitalar, Técnico em gesso ortopédico, Técnico em imobilizações do aparelho locomotor, Técnico em imobilizações gessadas, Técnico engessador, Técnico gessista
Técnicos de imobilizações ortopédicas
Descrição sumária
Confeccionam e retiram aparelhos gessados, talas gessadas (goteiras, calhas) e enfaixamentos com uso de material convencional e sintético (resina de fibra de vidro). Executam imobilizações com uso de esparadrapo e talas digitais (imobilizações para os dedos). Preparam e executam trações cutâneas, auxiliam o médico ortopedista na instalação de trações esqueléticas e nas manobras de redução manual.Podem preparar sala para pequenos procedimentos fora do centro cirúrgico, como pequenas suturas e
anestesia local para manobras de redução manual, punções e infiltrações. Comunicam-se oralmente e por escrito, com os usuários e profissionais de saúde.
Formação e experiência
O exercício da ocupação requer ensino de nível médio, mais curso de profissionalização de duzentas a quatrocentas horas-aula. Em geral, esses profissionais apresentam longo aprendizado no próprio emprego. A exigência de escolaridade ocorre para aqueles que estiverem ingressando no mercado e sem experiência anterior comprovada, que pode variar de um a dois anos. A formação profissional específica para técnico em imobilização ortopédica é recente.
Condições gerais de exercício
Trabalham em hospitais, postos de saúde, clínicas e empresas ligadas à saúde e ou serviço social.
Trabalham individualmente ou junto a equipes médicas, com supervisão permanente de médicos. São assalariados, com carteira assinada, que trabalham em horários diurnos, noturnos e em rodízio de turnos. Em algumas vezes, são expostos a material tóxico e ruído intenso, dependendo da atividade exercida.
Esta família não compreende
3222 - Técnicos e auxiliares de enfermagem
Código internacional CIUO 88:
3229 - Profesionales de nivel medio de la medicina moderna y la salud (excepto el personal de enfermería y partería), no clasificados bajo otros epígrafes
3226
ORGANIZAR A SALA DE IMOBILIZAÇÕES
Verificar a existência do equipamento
Avaliar as condições de uso do material e instrumental
Estimar a quantidade de material a ser utilizado
Acondicionar o material
Controlar estoque
Providenciar a limpeza da sala

PREPARAR O PACIENTE E O PROCEDIMENTO
Recepcionar o paciente
Autorizar ou não a entrada de acompanhante
Analisar o tipo de imobilização com base na prescrição médica
Verificar alergias do paciente aos materiais
Certificar-se, com o paciente, sobre o local a ser imobilizado
Verificar condições da área a ser imobilizada
Confirmar a prescrição com o médico
Liberar a área a ser imobilizada de anéis e outros ornamentos
Efetuar a assepsia do local a ser imobilizado
Posicionar o paciente
Proteger a integridade física do paciente
Proteger o paciente com biombo, lençol,
avental, cortina e outros


CONFECCIONAR A IMOBILIZAÇÃO
Confeccionar aparelhos de imobilização com materiais sintéticos
Confeccionar tala metálica
Confeccionar aparelhos gessados circulares
Confeccionar esparadrapagem
Confeccionar goteiras gessadas
Confeccionar enfaixamentos
Confeccionar trações cutâneas
Confeccionar colar cervical
Remover resíduos de gesso do paciente
Encaminhar o paciente ao médico para avaliação da imobilização

RETIRAR A IMOBILIZAÇÃO
Bivalvar o aparelho gessado
Remover tala e ou goteira gessada
Cortar aparelho gessado com cizalha
Retirar aparelho gessado com serra elétrica vibratória
Retirar aparelho gessado com bisturi ortopédico
Remover aparelho sintético
Remover enfaixamentos
Remover talas metálicas

REALIZAR PROCEDIMENTOS ADICIONAIS
Auxiliar o médico ortopedista nas reduções e trações esqueléticas
Auxiliar o médico ortopedista em imobilizações no centro cirúrgico
Preparar material e instrumental para procedimentos médicos
Fender o aparelho gessado
Frisar o aparelho gessado
Abrir janela no aparelho gessado
Preparar modelagem de coto
Confirmar a integridade das imobilizações dos pacientes internados
Reforçar aparelho gessado
Colocar salto ortopédico

TRABALHAR COM SEGURANÇA
Usar EPI (luvas, máscara, avental, óculos e protetor auricular)
Armazenar material pérfuro-cortante para descarte
Manter postura ergonômica
Precaver-se contra efeitos adversos dosprodutos
Manter o ambiente arejado
Tomar vacinas
Submeter-se a exames médicos periódicos
Verificar a suficiência de espaço físico na sala de imobilização

COMUNICAR-SE
Ler a prescrição médica
Saber ouvir
Orientar o paciente sobre o uso e conservação da imobilização
Dialogar tecnicamente com os profissionais das várias áreas de saúde
Explicar ao paciente o procedimento de retirada do aparelho gessado
Registrar informações técnicas
Registrar relatório de plantão
Relatar ao médico queixas do paciente
Instruir o responsável sobre a retirada de aparelho gessado de pé torto congênito
Informar ao médico as condições da área a ser imobilizada
Solicitar material de almoxarifado, lavanderia, farmácia e centro cirúrgico


DEMONSTRAR COMPETÊNCIAS PESSOAIS
Trabalhar em equipe
Supervisionar equipe
Demonstrar paciência
Mostrar discernimento
Prestar primeiros socorros
Revelar senso estético
Demonstrar auto-confiança
Exibir cordialidade
Trabalhar com ética profissional
Exercitar iniciativa
Atualizar-se profissionalmente
Cuidar da aparência pessoal
Demonstrar respeito na relação com o paciente
Atentar para as condições psicológicas do paciente e do acompanhante
Zelar pela organização da sala

Recursos de Trabalho:
Afastador;
Ataduras gessadas de crepom
Algodão ortopédico;
Bico de pato;
Cizalha;
Divã clínico;
Férulas ortopédicas;
Malhas tubulares;
Mesas ortopédicas (auxiliar, de tração);
Serra elétrica vibratória;
Tesouras ortopédicas